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Perdi meu pai em um acidente de trânsito, quais meus direitos?

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Perdi Meu Pai em um Acidente de Trânsito, quais são meus direitos? Seja bem-vindo(a), nesse artigo iremos falar sobre os direitos de quem fatidicamente perdeu o pai, a mãe ou um parente próximo em um acidente de trânsito. Primeiramente, permita-me expressar meus sentimentos pela sua perda. Eu entendo a dor de perder um dos pais e farei o possível para auxiliar você.

Perdi meu Pai em um acidente de trânsito, entenda seus direitos.

Em primeiro lugar, sabemos que a perda de um ente querido devido a um acidente de trânsito é um acontecimento doloroso. Com o caos emocional, muitas vezes, não conseguimos pensar claramente sobre os próximos passos a tomar. Este artigo se propõe a esclarecer quais são os direitos daqueles que perdem um familiar em situações trágicas como essa.

Por outro lado, caso tenha tenha dúvidas e precise de ajuda, entre em contato conosco. Nossos canais de contato são: e-mail, contato@marcellobenevides.com, por telefone: fixo 21-3217-3216 / 21-3253-0554 / (11) 4837-5761 ou celular 21-99541-9244logo_whatsapp_con_sombra_sin_fondo02_4, ou  através de um pequeno formulário, para acessá-lo clique aqui.


I – Seguro DPVAT

Primeiramente, é importante destacar o papel do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). Esse seguro existe exatamente para oferecer suporte às vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, incluindo as vítimas fatais.

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Em resumo, se trata do pagamento referente a danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não. Além disso, a sua finalidade é a de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, não importando de quem seja a culpa do acidente.

No caso de óbito, os beneficiários têm direito a uma indenização, cujo valor pode ser consultado no site do DPVAT. Por fim, para solicitar, é necessário apresentar uma série de documentos, como a certidão de óbito e o boletim de ocorrência do acidente.


II – Pensão por Morte do INSS nos casos de acidente de trânsito.

Além do DPVAT, no caso de um pai que era o provedor financeiro da família, os filhos menores de 21 anos, ou incapazes de qualquer idade, têm direito à pensão por morte. Este direito também se estende aos cônjuges ou companheiros, e a dependentes economicamente do falecido. Para dar entrada no pedido de pensão por morte, é necessário ir até uma agência do INSS ou acessar o site Meu INSS e seguir os passos indicados.

Como advogado especializado nesse campo, quero lhe proporcionar um entendimento claro e direto.

II.a – Condições para Obtenção da Pensão

Antes de mais nada ,cabe dizer que a pensão por morte não é concedida automaticamente.É necessário cumprir certas condições e requisitos. Afinal, é uma decisão importante e delicada que envolve finanças e emoções. Além disso, existem requisitos. Costumo dizer que, a legislação em relação à pensão por morte é complexa e multifacetada. Cada caso é um caso, mas há linhas gerais que orientam o processo:

  1. Relação de Dependência: Dependentes diretos, como cônjuges, filhos menores de 21 anos ou incapazes, e pais, têm direito à pensão.
  2. Contribuição do Falecido: O falecido deve ter sido contribuinte do INSS. A comprovação dessa contribuição é vital.
  3. Prova de Dependência Econômica: Em alguns casos, é necessário provar que havia dependência econômica do falecido.

Sendo assim, esses requisitos podem parecer uma trilha sinuosa em uma floresta densa, mas com orientação, a caminhada se torna mais fácil.

II.c – Documentação Necessária

Igualmente, a documentação é uma parte crucial e, muitas vezes, complicada do processo. Mas, assim como você precisa de uma bússola para navegar, os documentos corretos orientarão seu caminho:

  • Certidão de Óbito: O documento inicial e fundamental.
  • Documentos de Identificação: Identidade, CPF, e outros dos dependentes e do falecido.
  • Provas de Relação: Como certidão de casamento, nascimento dos filhos, etc.
  • Comprovação de Regularidade com o INSS: Verificando a situação do falecido como contribuinte.

II.d – Diferentes Categorias de Dependentes

Ainda mais importante esclarecer, que a dependência não é um conceito rígido e inflexível. Há várias categorias que podem ser elegíveis:

  1. Dependentes de Primeira Classe: Cônjuge e filhos.
  2. Dependentes de Segunda Classe: Pais, quando não há dependentes de primeira classe.
  3. Dependentes de Terceira Classe: Irmãos menores de 21 anos ou incapazes, na ausência dos outros dependentes.

II.e – A Pensão em Casos Especiais

Alguns casos especiais podem alterar as regras ou adicionar ainda mais complexidade:

  1. Divórcio ou Separação: Ex-cônjuges que recebiam pensão alimentícia podem ser elegíveis.
  2. Acidentes de Trânsito: Nos casos de morte em acidentes de trânsito, a pensão pode ter particularidades.
  3. União Estável: Companheiros(as) também poderão requerer o benefício da pensão por morte em caso de morte. Aconselho fortemente que assista o vídeo abaixo, caso esteja sob essa condição.

Por fim, quero ressaltar que determinar quem tem direito à pensão por morte é uma jornada complexa, repleta de nuances e detalhes. Espero ter esclarecido esse caminho para você, mas ainda assim, recomendo sempre buscar o aconselhamento de um profissional experiente. Pense em mim como um farol, guiando-o pela neblina. A orientação correta pode tornar este processo menos doloroso e mais eficiente.


III –  Perdi meu pai em um acidente de trânsito, tenho direito a Seguro de Vida?

Quando a pergunta é perdi meu pai em um acidente de trânsito, é igualmente relevante ressaltar a importância do seguro de vida. Caso seu pai tivesse uma apólice de seguro de vida, os beneficiários têm direito a receber o valor da apólice. A apólice de seguro de vida é um contrato, e os termos variam de acordo com cada seguradora. É necessário entrar em contato com a empresa de seguros para saber mais sobre o procedimento e documentos necessários.

Além disso, existem algumas profissões e atividades, as quais provavelmente seu pai tem direito a seguro de vida, por exemplo:

  • Motorista da UBER
  • Motorista da 99
  • Motorista de ônibus
  • Motorista de Transporte de Cargas
  • Causador do Acidente é um Uber
  • Causador do Acidente possui Seguro

Portanto, nesses casos, é de suma importância procurar auxílio com quem já tem experiência e conhece as artimanhas das seguradoras. Digo isso, porque na maior parte das vezes tentam reduzir o valor legal a qual a vítima possui direito.

Por último, mas não menos importante, se o seu pai trabalhava de carteira assinada, algumas empresas tem obrigação de contratar o seguro de vida. Sendo assim, nossa recomendação é de contatar a empresa para buscar informações.


IV – Indenização por danos morais e corporais.

Antes de tudo, é imprescindível esclarecer que é possível buscar justiça por meio de ações judiciais. Se o acidente foi causado por negligência ou imprudência de outra pessoa, os dependentes do falecido podem entrar com uma ação de indenização por danos morais e corporais.

IV.a – Indenização por danos morais

A primeira, é muito conhecida pela maioria da população; Chamada de indenização por danos morais, inclusive, ganhou fama em razão dos casos de relação de consumo, como por exemplo nos juizados de pequenas causas, mas aqui a situação é outra. Em outras palavras, o dano moral é a violação da honra ou imagem de alguém. Resulta de ofensa aos direitos da personalidade (intimidade, privacidade, honra e imagem). No caso em tela, as indenizações por danos morais podem variar de valor, mas giram em torno de R$ 50.000,00 a R$ 100.000,00 por dependente.

IV.b – Indenização por danos corporais

A segunda opção é a indenização por danos corporais, que poucas pessoas conhecem. No entanto, quando se trata da dúvida: Perdi meu pai em um acidente de trânsito, esse é um dos pontos mais importantes.

Isso porque ela se assemelha a uma pensão, mas é importante enfatizar que não tem qualquer relação com o INSS. Na verdade, o causador do acidente deverá pagar essa indenização. Se uma morte acontecer, os herdeiros legais ou familiares da vítima serão os destinatários do valor da indenização. No entanto, é vital salientar que a indenização será paga pela seguradora somente se o motorista responsável pelo acidente tiver obedecido às leis de trânsito, sem cometer infrações como dirigir sob influência de álcool ou participar de rachas.

Por último, em relação ao valor, o cálculo e feito com base na renda da vítima. Sendo assim, essa pode ser uma indenização que poderá atingir facilmente R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) em média. No entanto, isso dependerá do salário da vítima e número de dependentes. Leia o artigo abaixo para entender melhor sobre o tema.

Acidente de Trânsito e a Indenização de Danos Corporais por Morte

Para isso, é importante contar com o suporte de um advogado especializado em Direito de Trânsito ou Direito Civil. O profissional saberá orientar sobre os melhores caminhos a seguir.


V – Direito a Herança e Partilha de Bens.

(Perdi meu pai em um acidente de trânsito, quais meus direitos?)

Em primeiro lugar, quando o assunto é perdi meu pai em um acidente de trânsito, a herança é outro ponto importante. Isso porque, caso o seu pai tenha deixado bens, como imóveis, automóveis, investimentos e outros bens móveis, você poderá dar entrada no inventário para que os bens deixados por seu pai sejam transferidos para os herdeiros. Tanto aqui no BLOG, quando em nosso canal do YouTube, temos dezenas de artigos e vídeos respectivamente sobre o tema. Aconselho que assista o vídeo abaixo para que você fique bastante seguro sobre como proceder.

Perder um ente querido em um acidente de trânsito é uma tragédia devastadora. Para além da dor, surgem questões legais que necessitam ser tratadas. Uma dessas questões é o direito à herança e a partilha de bens, um tema muitas vezes mal compreendido e que pode gerar conflitos.

V.a – Legislação sobre Herança e Partilha de Bens

Em primeiro lugar, a herança é um direito assegurado pela Constituição Federal do Brasil, mais especificamente pelo Código Civil nos artigos 1.784 a 2.027. Estes artigos regem as normas para a sucessão, que é o processo pelo qual o patrimônio de uma pessoa é transferido aos herdeiros.

Outrossim, O inventário é o procedimento utilizado para apuração dos bens, direitos e dívidas do falecido, garantindo a correta divisão entre os herdeiros. No Brasil, existem duas formas de realizá-lo: judicial e extrajudicial.

V.c – O Inventário Extrajudicial: Um Processo mais Ágil

Antes de mais nada, o inventário extrajudicial é uma alternativa ao procedimento judicial tradicional. Realizado em cartório, tornou-se uma opção atrativa por sua rapidez e eficiência. Este processo, previsto pela Lei 11.441/2007, pode ser feito quando todos os herdeiros são maiores e capazes e estão de acordo com a partilha.

Vantagens do Inventário Extrajudicial:

Rapidez: Concluído em semanas, ao contrário de meses ou anos no judicial.
Simplicidade: Exige menos burocracia, tornando o processo menos estressante.
Custo-Benefício:Em geral, tem um custo menor do que o processo judicial.

V.d – Por que escolher o Inventário Extrajudicial?

Para muitas famílias, o inventário extrajudicial representa uma solução prática e eficiente. A lei foi pensada para simplificar o processo, permitindo que os herdeiros possam focar no que realmente importa: o apoio mútuo e a memória do ente querido.

Por fim, entender o direito à herança e o processo de inventário, especialmente o extrajudicial, é fundamental em um momento já tão doloroso. Dessa forma, a busca por profissionais qualificados, como advogados especializados em direito sucessório, pode facilitar o processo e garantir que a lei seja aplicada de forma justa e correta.

Leia também:

Honorários Advocatícios para Inventário Extrajudicial (RJ)


VI – Conclusão

Em conclusão, podemos ver que lidar com a perda de um ente querido é um processo desgastante e doloroso, mas é crucial conhecer e reivindicar os seus direitos. Você pode buscar suporte financeiro através do Seguro DPVAT, da pensão por morte, do seguro de vida ou das ações judiciais e o inventário para partilha de bens. Certamente, essas medidas visam oferecer algum suporte financeiro diante da perda. Portanto, é sempre recomendável buscar a orientação de profissionais qualificados para conduzir o processo da maneira mais tranquila e eficiente possível.

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Em suma, você pôde, certamente, perceber quão importante é ter um advogado especialista  direito de trânsito nos casos de morte. Assim, caso ainda tenha dúvidas, consulte-nos. Além disso, você pode saber mais detalhes sobre o funcionamento da nossa consultoria, clicando aqui.

Veja também, o que estão falando sobre nossa atuação jurídica. Entenda a razão de sermos um escritório com avaliação  5 ⭐⭐⭐⭐⭐ estrelas nas redes sociais.

Além disso, você também pode preencher o formulário abaixo informando dados básicos e detalhes sobre o caso. Assim, vamos analisar e entrar em contato para agilizarmos tudo quanto for possível:

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    Leia também em nosso blog:

    Auxílio-Acidente – Advogado Especialista

    Advogado de Crimes de Trânsito RJ

    Crimes de Trânsito – Guia Prático

    Referências:

    1. DPVAT. Como solicitar a indenização? Disponível em: www.seguradoralider.com.br.
    2. INSS. Pensão por morte. Disponível em: www.inss.gov.br.
    3. Código Civil. Responsabilidade Civil. Disponível em: www.planalto.gov.br.

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