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Planejamento Sucessório: O que é e Como Fazer?

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O que é e como fazer um Planejamento Sucessório? Você já parou para pensar sobre como seus bens e ativos serão gerenciados após sua partida? Essa reflexão pode parecer um tanto mórbida à primeira vista, mas o planejamento sucessório se trata exatamente assim: garantir que seus bens e direitos sejam transferidos da forma como você desejar, evitando problemas judiciais. Neste artigo, aprofundaremos nesse tema, explorando seus múltiplos aspectos e sua importância.

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Planejamento Sucessório na Prática:

O que é e como fazer?

Quando falamos de herança, o primeiro pensamento é direcionado aos nossos filhos e parentes mais próximos. Mas, além da emoção, existe toda uma camada de planejamento e estratégia a ser desenvolvida nesse processo. O planejamento sucessório, não é apenas sobre divisão de bens após a morte; é sobre prever cenários, otimizar recursos e, acima de tudo, trazer tranquilidade para o presente e para o futuro da família. Se você busca compreender como proteger seu patrimônio, evitar desentendimentos familiares e garantir que suas últimas vontades sejam honradas, está no lugar certo.

I. O que é o Planejamento Sucessório?

Em primeiro lugar, o planejamento sucessório refere-se às táticas e estratégias legais empregadas para facilitar a transferência de ativos de um indivíduo para seus herdeiros. Quando feito em vida, esse planejamento simplifica a transição patrimonial, reduzindo grandemente os custos, garantindo que o titular distribua esses ativos de acordo com seus desejos, minimizando possíveis conflitos entre herdeiros e otimizando questões fiscais. Dessa forma, escolhendo essa abordagem, evita-se um processo de inventário demorado e caro, que é típico em transferências patrimoniais.

Sendo assim, a esperança pelo patrimônio pode levar anos, ao passo que este planejamento é mais ágil e econômico. Ele é recomendado para todos, mas especialmente para pessoas idosas com patrimônio específico ou que trabalhem em funções de alto risco, como policiais e seguranças. Falando em economia, certamente, você irá gostar do artigo abaixo. Nele falo principalmente da enorme diferença entre um inventário e uma holding. 

Leia também: 

Planejamento Sucessório: Holding x Custos de Inventário no Rio de Janeiro.

II. A importância de realizar o planejamento sucessório:

Antes de tudo, cabe dizer que o planejamento sucessório desempenha um papel vital na gestão e transferência de ativos. Dessa forma, entender sua relevância nos permite fazer escolhas mais acertadas para o futuro de nossa família e do patrimônio. Assim, aqui estão as razões pelas quais é crucial considerar a contratação de um especialista para esse processo:

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  • Proteção Patrimonial: O planejamento sucessório garante que os bens e ativos sejam distribuídos conforme os desejos do proprietário. Assim, ele protege o patrimônio contra reivindicações indevidas ou acesso por pessoas não intencionalmente.
  • Prevenção de Conflitos Familiares: Disputas sobre heranças podem criar prejuízo entre os membros da família. Dessa forma, ao estabelecer diretrizes claras sobre como os bens serão distribuídos, o planejamento minimiza as chances de mal-entendidos e litígios.
  • Economia de Tempo e Recursos: Na ausência de um planejamento sucessório, os herdeiros podem enfrentar um processo de inventário longo e oneroso. Dessa forma, o planejamento adequado agiliza esse processo, economizando tempo e evitando despesas desnecessárias.
  • Flexibilidade e Personalização: O planejamento sucessório permite que o proprietário determine a melhor forma de distribuição de seus bens, considerando as necessidades e características específicas de cada herdeiro. Isso pode incluir estipulações para herdeiros menores de idade, aqueles com necessidades especiais, ou até mesmo para a criação de legados caritativos.
  • Minimização de Impostos : Uma estratégia bem elaborada pode reduzir significativamente os impostos associados à transferência de bens. Isso significa que os herdeiros retém mais recursos, em vez de destiná-los ao pagamento de tributos.
  • Garantia de Continuidade : Para aqueles que possuem negócios, o planejamento sucessório garante a continuidade da empresa. Assim, ele determina quem assumirá o controle, evitando possíveis interrupções ou disputas sobre a gestão.


III. Instrumentos Utilizados no Planejamento Sucessório

Vários instrumentos podem ser utilizados no planejamento sucessório, no entanto, neste artigo, nos concentraremos nos mais comumente usados. Lembre-se de que cada caso é único e deve ser analisado isoladamente para encontrar a melhor solução possível. Portanto, recomendamos sempre procurar a assistência de um especialista.

III.a – Testamento

O testamento é um documento onde você expressa seus desejos sobre o que deve ocorrer após sua morte. Embora trate mais do que apenas questões patrimoniais, ele deve respeitar as disposições legais. Mesmo estando dentro das cláusulas legais, o documento pode tratar de aspectos exclusivos da pessoa que elabora o testamento.

O testamento pode ser:

Público: é um documento que um tabelião formaliza em um cartório, na presença de testemunhas. Nele, a pessoa que deseja estabelecer suas disposições finais declara suas vontades perante o tabelião, que, por sua vez, redige e registra o documento oficialmente. Por ser um ato público, o testamento público oferece maior segurança jurídica e é difícil de contestar.

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Privado:  é um documento redigido pelo próprio testador, sem a necessidade de intervenção de um tabelião. Após a elaboração, o testador deve ler suas disposições na presença de três testemunhas, que verificarão o documento, atestando as ocorrências e a vontade do testador. Por ser um instrumento mais simples e não oficial, o testamento privado pode ser mais vulnerável a contestações.

Cerrado: é um documento que o próprio testador escreve e ninguém além dele sabe o que foi escrito. Após o testador levar o documento ao tabelião, ele, sem ler o conteúdo, apenas confirma as exceções da declaração do testador e registra a entrega, tudo isso na presença de duas testemunhas. Além disso, esse tipo de testamento mantém em sigilo as disposições do testador até o momento de sua abertura oficial, após a morte do mesmo.

III. b – Doação

Outra alternativa para transmitir bens aos beneficiários é fazer uma doação enquanto ainda estiver vivo. Segundo a legislação, é preciso manter 50% dos bens para os herdeiros diretos, como esposo(a) e filhos. O dono pode distribuir a outra metade de acordo com seu desejo.

Ao transferir bens imóveis, você deverá pagar o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). As taxas desse imposto geralmente variam entre 2% e 4% do valor da propriedade. Dependendo de seus valores, é possível que alguns bens qualifiquem-se para isenções.

III.c  – Holding Familiar

A holding familiar desempenha um papel crucial na estratégia de transferência de patrimônio e planejamento sucessório. Centralizando a gestão de ativos, ela consolida os bens e direitos da família em uma única entidade jurídica, tornando a gestão patrimonial mais transparente e eficiente. Além disso, essa centralização também facilita a distribuição de ações entre os herdeiros, evitando processos de inventário demorados e potencialmente conflituosos.

No que tange ao planejamento sucessório, a estrutura da holding permite estabelecer regras claras para a sucessão, definindo, por exemplo, a divisão de bens ou quem participará da gestão. Esse claro delineamento ajuda a preservar a unidade familiar, minimizando conflitos internos. Além disso, a holding é adaptável, podendo mudar de acordo com as necessidades e dinâmicas da família se alterarem com o tempo.

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III. d – Previdência Privada

A previdência privada é uma forma de investimento de longo prazo que auxilia na construção de uma reserva financeira para o futuro. Diferentemente da previdência pública, mais conhecida como o INSS, ela é administrada por entidades privadas e permite que o investidor escolha o plano que mais se adequa ao seu perfil e objetivos. Com flexibilidade nas contribuições e potencial de rendimento atrativo, a previdência privada torna-se uma excelente opção para quem busca complementar a aposentadoria ou garantir uma segurança financeira adicional.planejamento-sucessorio-o-que-e-e-como-fazer

Muitos usam a previdência privada para planejamento patrimonial e sucessório, pois em teoria, a previdência privada não fará parte do inventário, diferentemente de outros investimentos. O que de certa maneira facilitará o acesso dos herdeiros a uma parte do patrimônio sem a grande burocracia estatal. Além disso, muitas vezes tais valores cobrem custos que os herdeiros enfrentariam com o inventário, sendo certo, que mesmo com a Holding o inventário será necessário. 

Por último, é possível escolher beneficiários, mesmo que eles não sejam herdeiros, desde que tudo respeite a legítima. Caso esteja em busca de uma previdência ou deseje fazer uma migração do seu plano atual, recomendamos fortemente que fale sem qualquer custo com os especialistas da SeguroPontoCom, que é a nossa corretora parceira, quando o assunto é planejamento sucessório.

III. e – Seguro de Vida

A segurança da vida desempenha um papel fundamental no planejamento sucessório. Dessa forma, ele garante uma compensação financeira aos beneficiários designados em caso de falecimento do segurado. Uma das vantagens é que o pagamento do seguro de vida geralmente é rápido e não entra no processo de inventário, proporcionando acesso imediato aos recursos. Além disso, os valores recebidos são isentos de imposto de renda. Incorporar a segurança de vida no planejamento sucessório é uma maneira eficiente de proteger a estabilidade financeira dos entes queridos e garantir que tenham suporte no momento de luto e transição.


IV. A importância do planejamento tributário quando o tema é: Sucessão.

O planejamento tributário é uma estratégia utilizada por empresas e indivíduos para otimizar o pagamento de impostos. Assim, ele permite uma análise detalhada das obrigações fiscais, buscando aproveitar todos os benefícios e incentivos oferecidos pela legislação. Com esse planejamento, os contribuintes garantem que estão cumprindo suas obrigações de forma eficiente e legal, evitando prejuízos e custos desnecessários. É uma ferramenta essencial para uma gestão financeira saudável e responsável.

A legislação aplicável é essencial no planejamento tributário. Ela define as regras, taxas e alíquotas que as empresas e os indivíduos devem seguir minimizando os riscos fiscais da transmissão patrimonial. Através de um planejamento tributário eficaz, os contribuintes buscam melhorar suas obrigações fiscais, assegurando-se de que paguem apenas os impostos devidos, sem incorretos em cobranças. Dessa forma, esse planejamento, sempre pautado na legalidade, permite uma gestão financeira mais eficiente, evitando desembolsos econômicos e aproveitamentos, benefícios e incentivos fiscais previstos na lei.

Por fim, é essencial que o planejamento sucessório também leve em consideração o planejamento tributário, pois em diversos momentos isso irá interferir nos custos e na execução do projeto. 


V. Conclusão do artigo: Planejamento Sucessório: O que é e Como Fazer?

O planejamento sucessório não é uma tarefa simples portanto, exige auxílio de um profissional especializado direito das sucessões.  Nesse planejamento,  você não estará apenas cuidando do seu patrimônio, mas também proporcionando tranquilidade e segurança para sua família no futuro. No entanto, a sua importância é inegável, pois serve como uma ponte entre as gerações, garantindo que o legado de uma pessoa seja respeitado e perpetuado de acordo com os seus desejos.

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Assim, você poderá ter a tranquilidade,  para prosseguir e perceber quão importante é ter uma boa representação. Dessa forma, ter um advogado especialista nesses momentos é fundamental. Veja o que estão falando sobre nossa atuação jurídica. Entenda a razão de sermos um escritório com avaliação  5 ⭐⭐⭐⭐⭐ estrelas nas redes sociais.

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    MARCELLO BENEVIDES

    MARCELLO BENEVIDES

    Advogado e sócio majoritário do escritório de advocacia Marcello Benevides Advogados Associados. Possui mais de 20 anos dedicados ao estudo do direito. Centenas de artigos jurídicos publicados sobre o tema. Vasta experiência em ações ligadas ao Direito de Família e Sucessões, tais como: Planejamento Sucessório e Holding, Inventário Extrajudicial e Judicial, Testamentos e Arrolamento Sumário, Partilha de Bens, Divórcios, Guarda e Pensão Alimentícia. MBA em Holding e Planejamento Societário pela Escola Brasileira de Pós-Graduação (EBPÓS). Pós-Graduado em Direito Empresarial e dos Negócios pela AVM - Universidade Cândido Mendes. Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).
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